Caos na Argentina; resultado de pouco mais de 200 dias de um governo de esquerda
Agosto 18 2020
Não precisou muito tempo para os argentinos que votaram em maioria em Alberto Fernández, poste de Cristina Kirchner, estarem pagando a duras penas sua escolha, mais pela emoção que pela razão, em esquerdistas totalmente incompetentes para o cargo. Agora gritam pelas ruas pedidos de retirada do malfadado governo. Tarde demais.
A euforia rapidamente virou pesadelo. Com as eleições os argentinos perderam a grande chance da escolha de um governo de direita. A emoção ligada ao antigo peronismo, representado por Cristina Kirchner, falou mais alto e acabaram se enforcando num terrível e incompetente governo de esquerda ligado a todas aqueles horrores já conhecidos de todos, como o Foro de São Paulo, as ideias de comunismo, ideologia de gênero, contra a família, e toda a ladainha já conhecida.
A Argentina conseguiu um combate ao covid-19 bastante animador de início, com uma quarentena bastante severa. Entretanto isso veio agravar ainda mais a situação financeira do país que se encontra agora atolado em dívidas por todos os lados.
Congelamento de preços de produtos, gastos desenfreados de dinheiro público, mais de 70 000 estabelecimentos que voltam a fechar em Buenos Aires, e bônus financeiro de 750 reais para 9 milhões de pessoas afundam o governo de vez.
A Argentina deve mais 300 bilhões de dólares (90% do PIB) e o calote é inevitável. A situação do cidadão comum é desesperadora e a pobreza, que já era grande no governo anterior agora se alastra de vez sem nenhuma solução. Caos permanente já faz parte da vida do país.
Ao contrário do Brasil, que mesmo em pandemia, aplica em grandes obras, como estradas, ferrovias, e continuação das obras paradas há décadas, portanto gerando empregos, a Argentina está estagnada. Desemprego e nenhuma solução à vista a não ser greves, e pedidos da saída do governo por todos os lados.
Com a indústria automobilística totalmente parada assim como várias outras, nenhum país se interessa mais pela Argentina, com exceção da China, que vê grande oportunidade de praticamente comprar o país. E é o que vem fazendo financiando as compras argentinas de longo prazo.
Além do sofrimento do cidadão comum, mesmo depois da pandemia, o cidadão provavelmente não verá mais uma Argentina como antes. Levará décadas para uma pequena recuperação e o país estará totalmente sujeito aos chineses que neste momento não perdem tempo.
Com relação ao Brasil, este deixou de ser o principal parceiro comercial do país; agora é a China. Com o governo Bolsonaro de direita a coisa azedou no relacionamento com o governo comunista argentino. Pensamentos e atitudes totalmente diferentes.
Assim, enquanto no Brasil, apesar do desemprego causado pela pandemia, há uma alegria nunca vista no povo, tudo vindo do dinamismo e atitudes do governo que não para de crescer em todo os setores; na Argentina o clima é de velório, arrependimento, principalmente ao ver o grande sucesso do Brasil com um governo de direita. (Leonardo Bezerra) Deixe seu comentário.