As misérias e erros na educação deixados pelo PT

Janeiro 09 2020

O PT deixou um rastro de misérias e erros por onde passou. Não há uma área sequer onde haja algo bom deixado pelo partido. Mas a pior de todas foi a educação. Aluno do ensino fundamental em último lugar da América do Sul e universidades destroçadas pela ideologia comunista formando em sua grande maioria zumbis ideológicos sem competência e sem ética, cuja única preocupação é irradiar suas ideias de esquerda.

No dia 9 o ministro da Educação Abraham Weintraub destacou o sucesso dos programas propostos ainda no ano passado; O Plano Nacional de Alfabetização, as escolas cívico-militares, gestão compartilhada, o programa voltado para famílias Conta Pra Mim e informou sobre o sucesso da realização do Enem.

Tudo isso aliado a ideia de Bolsonaro de escolher os reitores das universidades a dedo, pode começar a mudar a situação. Só que vai levar muito tempo. O estrago feito pelo PT foi enorme e não se muda de um dia para outro.

“As mudanças dos livros didáticos é para ensinar, ponto. Não queremos doutrinar nenhuma criança. Cabe a quem as colocou no mundo doutrina-las.” Disse o ministro.

Uma visão do que é o ensino em São Paulo pode dar uma ideia. Há uma quantidade enorme de crianças que chegam ao 3º ano sem saber ler. Outras, leem mas não sabem interpretar o que estão lendo.

As escolas municipais tem tantas matérias extras que não sobra tempo para as professoras alfabetizarem adequadamente as crianças. Por exemplo; aula de educação física, artes, informática, sala de leitura (para quem ainda não sabe ler), etc. Isso tudo sem se falar no horário do recreio. Com tanta saída das crianças da sala de aula e com tanta distração com coisas que fogem totalmente do foco, fica difícil alfabetizar ou ensinar alguma coisa em tão pouco tempo.

Claro que as professoras gostam disso, pois ficam livre das crianças por um tempo e ganham da mesma forma. Mas os prejudicados são as crianças que não aprendem nada. Acabam não sabendo nada nem das matérias básicas (da professora) nem das matérias complementares, inúteis para sua idade.

No ensino pelo Estado, há menos saídas das crianças da sala, mas educação física e artes não falta. A matéria que mais prejudica é a educação física, voltam para a sala de aula alvoroçadas e cansadas já sem nenhum pique ou concentração. Essas matérias deveriam ser dadas para depois de crianças completamente alfabetizadas.

Muitas outras coisas ainda prejudicam as crianças. Em São Paulo, por exemplo, nas escolas do estados, as crianças começam aprendendo o alfabeto com a letra bastão, ou seja, aquelas letras todas maiúsculas, que nunca vão usar na vida. Depois, em séries mais adiante começam a aprender tudo de novo com letra cursiva. Para muitas delas o estrago já está feito, simplesmente não conseguem se adaptar a cursiva e seguem com a bastão ou misturando.

A não repetência, é um dos itens que mais prejudicam o ensino. Deixa alunos e pais livres de compromisso sabendo que a passagem para o próximo ano letivo está garantida. Os alunos não aprendem que tudo tem um preço, que é necessário esforço para se conseguir um objetivo. Só que na vida real não é assim.

Muitas escolas também do estado referido, proíbe o ensino fonético, ou seja a formação silábica. Elas aprendem de maneira forçada, tentando descobrir os sons das palavras.

As professoras são um caso a parte. A profissão se desvalorizou muito nos últimos anos. Assim, não se encontra mais quase nenhuma pessoa jovem querendo ser professora. Sobrou para senhoras normalmente com mais de quarenta anos, muitas com até mais de sessenta. Se por um lado isso é bom, pela experiência de vida, por outro, são pessoas cansadas e a grande maioria doentes. O próprio ambiente de ensino lhes causa traumas terríveis.

As professoras atuais, não são como as do passado cujo objetivo era ensinar, hoje carregam uma tonelada de papelada para casa onde continuam seu trabalho. Há escolas extremamente burocráticas com inúmeros relatórios que depois ainda tem que ser digitados por elas.

Outro terror são as reuniões sobre os livros escolares que no Estado são duas vezes por semana, ou seja ficam duas horas a mais muitas vezes totalmente inúteis, pois para isso há o livro do professor por onde pode-se guiar para passar as informações do livro didático.

O ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, é outro terror, principalmente no ensino médio. Os professores não podem mais proibir os alunos nem repreende-los, pois correm o risco de serem acusados. O uso de celular nas salas do ensino médio torna o professor vigiado o tempo inteiro e os alunos sabendo de tudo isso, tiram o máximo proveito para a baderna, quando não agressão aos professores.

Com todo o enumerado já dá para se ter uma leve ideia do porque o Brasil está nos últimos lugares do mundo na avaliação PISA. O ministro diz que a meta é chegar aos primeiros lugares até 2026.

Através da avaliação das escolas cívico-militares, por sua excelente qualidade, pode-se observar que o que está faltando, entre outras coisas é disciplina. O ensino requer silêncio e concentração. É impossível alguém aprender algo em meio de baderna. Enquanto uma disciplina rigorosa não chegar às escolas, pouca coisa poderá ser feito. (Leonardo Bezerra)